Magali Aravena: "Chorou no inicio mas nunca foi abaixo"
Magali contou ao Record como foi superada a lesão
Record - Como foi o processo de recuperação do Salvio?
Magali Aravena - Quando se inteirou da gravidade da lesão, chorou muito. Soltou todas as emoções logo nesse dia. Depois começou a concentrar apenas na recuperação. Os primeiros meses foram muito difíceis, por estarmos sozinhos em Lisboa. A minha mãe e o marido vieram de Madrid para nos ajudarem nas duas primeiras semanas após a operação. Salvio passava o dia inteiro no clube a trabalhar. O primeiro mês foi longo pois ele só conseguia andar de muletas e isso deixava-o triste. A medida que foi apoiando a perna, foi acreditando. Eram poucos os momentos menos bons, pois eu e o Valentino animávamo-lo. Esta situação uniu-nos. O Valentino percebia que o pai não podia jogar e tentava distraí-lo.
R- Qual foi o momento mais difícil?
MA - Quando andava de muletas, sem conseguir sem conseguir fazer as coisas sozinho. Depois de ter alta médica, fiquei aliviada, alegre mas com medo de que lhe voltasse a suceder algo parecido. Porém, esperava como ninguém esse momento para ver o Salvio feliz.
R- E manteve-se sempre optimista?
MA - Com os trabalhos de força passava melhor, pois sabia que o caminho para a recuperação estava mais curto. Esteve sempre optimista, pensando um dia de cada vez. Nunca se foi abaixo, nunca se sentiu cansado, e cumpria sempre o que lhe pediam.
R - Como eram os tempos livres dele?
MA - Jogava PlayStation com os colegas que o vinham vê-lo a casa. Somos muito unidos e sempre estivemos juntos para que o tempo passasse mais depressa. Víamos muitos filmes e comíamos juntos.
R - O Salvio sentiu o apoio do Benfica?
MA - Os colegas de equipa apoiaram-nos em tudo e, tal como o presidente e o treinador, telefonavam-lhe muitas vezes para saberem como é que ele estava. Quanto aos adeptos eles foram incondicionais no apoio. Íamos na rua e gritavam: "Precisamos de ti, recupera depressa!". Também lhe davam animo através das redes sociais e, à saída do estádio, diziam palavras bonitas. O carinho que demonstraram por ele acabou mesmo por surpreender-nos.
R - Como recebeu a dedicatória do Enzo Perez quando este marcou o golo ao Paços de Ferreira?
MA - Esse momento foi uma demonstração da amizade incondicional que os une. Enzo apoio-o sempre e mostrou-lhe que, mesmo sem jogar, Salvio era parte da equipa.
R - Qual é o objectivo do Salvio para o resto da época?
MA - Recuperar o lugar na equipa e sem Campeão Nacional.
Record - Como foi o processo de recuperação do Salvio?
Magali Aravena - Quando se inteirou da gravidade da lesão, chorou muito. Soltou todas as emoções logo nesse dia. Depois começou a concentrar apenas na recuperação. Os primeiros meses foram muito difíceis, por estarmos sozinhos em Lisboa. A minha mãe e o marido vieram de Madrid para nos ajudarem nas duas primeiras semanas após a operação. Salvio passava o dia inteiro no clube a trabalhar. O primeiro mês foi longo pois ele só conseguia andar de muletas e isso deixava-o triste. A medida que foi apoiando a perna, foi acreditando. Eram poucos os momentos menos bons, pois eu e o Valentino animávamo-lo. Esta situação uniu-nos. O Valentino percebia que o pai não podia jogar e tentava distraí-lo.
R- Qual foi o momento mais difícil?
MA - Quando andava de muletas, sem conseguir sem conseguir fazer as coisas sozinho. Depois de ter alta médica, fiquei aliviada, alegre mas com medo de que lhe voltasse a suceder algo parecido. Porém, esperava como ninguém esse momento para ver o Salvio feliz.
R- E manteve-se sempre optimista?
MA - Com os trabalhos de força passava melhor, pois sabia que o caminho para a recuperação estava mais curto. Esteve sempre optimista, pensando um dia de cada vez. Nunca se foi abaixo, nunca se sentiu cansado, e cumpria sempre o que lhe pediam.
R - Como eram os tempos livres dele?
MA - Jogava PlayStation com os colegas que o vinham vê-lo a casa. Somos muito unidos e sempre estivemos juntos para que o tempo passasse mais depressa. Víamos muitos filmes e comíamos juntos.
R - O Salvio sentiu o apoio do Benfica?
MA - Os colegas de equipa apoiaram-nos em tudo e, tal como o presidente e o treinador, telefonavam-lhe muitas vezes para saberem como é que ele estava. Quanto aos adeptos eles foram incondicionais no apoio. Íamos na rua e gritavam: "Precisamos de ti, recupera depressa!". Também lhe davam animo através das redes sociais e, à saída do estádio, diziam palavras bonitas. O carinho que demonstraram por ele acabou mesmo por surpreender-nos.
R - Como recebeu a dedicatória do Enzo Perez quando este marcou o golo ao Paços de Ferreira?
MA - Esse momento foi uma demonstração da amizade incondicional que os une. Enzo apoio-o sempre e mostrou-lhe que, mesmo sem jogar, Salvio era parte da equipa.
R - Qual é o objectivo do Salvio para o resto da época?
MA - Recuperar o lugar na equipa e sem Campeão Nacional.
Fonte: Jornal Record
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