Salvio já "cheira" o Tetra

A recuperar de lesão no ombro direito, extremo abre o livro a Record. A ambição do 'tetra' é real , mas é preciso manter a concertação até ao fim. Ao desejo de também brilhar na Champions, El Toto junta outro: o final da carreira na Luz é hipótese a ter em conta.


Record - O Benfica está isolado na liderança do campeonato do campeonato, com 38 pontos - mais quatro do que o FC Porto, 2º classificado. Pode dizer-se que é neste momento, o principal candidato à conquista do título de campeão nacional?
Salvio - Todos os anos o Benfica é candidato ao título, Todos os grandes de Portugal são. Trabalhamos e fazemos o melhor ao longo da temporada para conquistarmos os nossos objectivos. e a Liga é um deles.

R - A equipa sente menos pressão do que na temporada anterior pelo facto de estar a trabalhar na liderança do campeonato? Há um ano o Benfica estava, por esta altura no 3º lugar, com uma desvantagem pontual significativa...
S - Podemos ter essa pressão, claro, mas é uma pressão boa. Neste campeonato nunca podemos relaxar, pois se perdermos um jogo e empatarmos outro, já estamos atrás. Não há tempo para relaxar. Temos de trabalhar no máximo, dia a dia e jogo a jogo, e com o trabalho que temos feito estamos em primeiro lugar com uma boa vantagem.

R- O Benfica tem tido algum azar com lesões durante a primeira metade desta temporada. Como é que a equipa tenha conseguido manter a regularidade das exibições e os bons resultados e esteja na liderança, mesmo com todos estes problemas?
S - Penso que isso está relacionado com o trabalho realizado por todos. Por cada jogador e por toda a equipa, É graças a isso que temos mantido o mesmo nível e que continuamos a lutar pelo campeonato, pelas taça e pela Liga dos Campeões. É graças a trabalho que fazemos dia a dia. Cada jogador está preparado para quando chegar a oportunidade, entrar e fazer  bem as coisas. A nossa preparação tem sido essencial.

R - E isso também tem aumentado a união entre os jogadores...
S - Sim, e também cada jogador tem de saber que tem de estar preparado para quando chegar a oportunidade de jogar. Há jogadores que não têm somado muitos minutos, mas, quando chegar a vez deles, cumpriram. Lembro-me agora, por exemplo, do que aconteceu com o Danilo, que não vinha a fazer muitos jogos e, de repente, entrou no derbi. Cada um tem de estar preparado para tudo, para qualquer momento e qualquer oportunidade, e na nossa equipa estamos assim. Qualquer jogador terá uma oportunidade e só tem de estar preparado para render quando acontecer.

R - Estando o Sporting a oito pontos de distância, considera que a equipa já está fora da luta a três até ao fim?
S - Com a equipa que tem, penso que o Sporting estará na luta até ao final. Tem uma grande equipa e não é por ter perdido alguns jogos que já está fora dessa luta. Penso que vai ser um campeonato disputado até ao final, muito competitivo.

R - Quando diz até ao final, acredita que será mesmo até à última jornada, como na temporada anterior? 
S - Faltam muitas jornadas, há ainda muitos jogos, muitos pontos e há grandes equipas e jogos difíceis. Vais ser muito competitivo até ao final entre os grandes, com outras equipa, como o Sp. Braga e V. Guimarães, por exemplo, a intrometerem-se.

R - No futebol português fala-se muito do antijogo, quando um guarda-redes perde tempo ou um jogador demora a sair numa substituição. Como é que vocês olham para estas situações, sendo que, nos jogos com V. Setúbal e Marítimo, no campeonato,houve queixas nesse sentido?
S - Bem, no momento em que isso acontece, quando estamos a perder ou empatados e o guarda-redes da equipa adversária começa a perder tempo, claro que ficamos aborrecidos. Mas temos de entender que são coisas que acontecem no jogo. Naquele momento não nos agrada muito, mas temos de aceitar porque faz parte da estratégia da outra equipa fazer isso para perder tempo, de forma a conseguir aquele resultado, Só temos de nos preocupar sempre a fazer o nosso melhor jogo e tentar não chegar a esse momento em que um jogador queira perder tempo.
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R - O Salvio pode ficar na história do Benfica com a conquista do tetracampeonato. É, também, uma ambição sua chegar a esse titulo no final da época e poder festejar no Marquês de Pombal?
S- Sim, é um grande desejo que tenho, assim como todos os outros jogadores do Benfica. Espero conquistar esse titulo, claro, e, porque não, conquistar muitos mais.

R- Com a conquista do tetracampeonato, acredita que o Benfica pode afirma-se, em definitivo, com a hegemonia do futebol português?
S- Não pensamos dessa forma, até porque o campeonato em Portugal é muito competitivo. Sabemos aquilo que temos feito ao longo dos últimos anos mas, no Benfica, não é que fazemos no passado que nos vai levar ao tetracampeonato, mas sim aquilo que formos capazes de fazer daqui para a frente.
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R- O Borussia Dortmund é o adversário do Benfica nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. O facto de se tratar de uma eliminatória a duas mãos pode ser favorável?
S- Temos uma grande equipa. Sabemos que eles são fortes, mas temos ima grande equipa e penso que já o mostrámos. Temos tempo para trabalhar e crescer. Temos muita margem para melhorar e vamos a Dortmund para competir com eles. Vamos estar à altura. Vai ser uma eliminatória bonita.

R- Os dois jogos com o Bayern Munique, nos quartos-de-final da Liga dos Campeões da última temporada, podem servir para tirar ideias para os confrontos com o Borussia Dortmund, na próxima fase da competição?
S- Sim, todos os jogos servem como experiência e tem mostrado que podemos lutar seja contra quem seja, Bayern Munique, Borussia Dortmund ou Nápoles. No caso do Borussia Dortmund, vamos dar luta e estamos preparados para isso.

R - O Salvio já ganhou a Liga Europa em duas ocasiões, ao serviço do Atlético de Madrid. O que falta ao Benfica para conseguir, depois de tantos anos, mais um titulo europeu? 
S - Penso que nos faltou um pouco de sorte porque fomos a melhor equipa nas duas finais (da Liga Europa) que perdemos. Não aconteceu, foi um momento triste pela maneira como perdemos, nos pénaltis e com um golo no último minuto. Foi triste, mas penso que o Benfica tem tudo para conquistar um troféu internacional. Estamos cá para dar tudo pelo clube e espero que, o quanto antes, possamos ganhar algo tão importante.


R - O Benfica está, pela segunda vez consecutiva na sua história, nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Os jogadores também sentem que este é um cenário importante para a afirmação europeia do clube? 
S - Sim, é importante e queremos repetir todos os anos. Agora vamos lutar para passar aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, faremos todos os possíveis para bater o Borussia Dortmund e depois, no próximo ano, veremos. Mas temos sempre o objectivo de chegar o mais longe possível.
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R - Acredita que é possível para o Benfica vencer a Liga dos Campeões num futuro próximo?
S- Todos os anos o Benfica tem grandes jogadores. Nos últimos anos, alguns saíram muito depressa. -imaginem se o Benfica tivesse esses grandes jogadores que saíram... Sem dúvida poderia estar a lutar por uma final da Champions. O clube tem feito um grande trabalho, e não nos falta nada para pensar alto, mas sabemos o quão difícil é uma prova como a Champions. Cada jogo será como uma final e depois logo se vê.
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R - O que disse a Talisca no final do jogo com o Besiktas na Luz?
S- Não gostei daquele festejo. A equipa e o clube mereciam respeito. Defendo as minha cores até à morte. Senti que tinha de falar com ele e dizer-lhe o que tinha feiro de mal. No final do jogo, fui ao controlo antidoping e também falei com ele aí. Pode marcar cinco golos ao Benfica, mas algumas semanas antes estava a treinar-se connosco e pareceu-me uma falta de respeito.
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R - É favor da tecnologia do video-árbitro? 
S - Penso como o Modric. Isto não é futebol. Vamos ver o que acontecerá no futuro, mas neste momento os exemplos que temos visto não são muito amimadores.

R- Como têm os jogadores do Benfica acompanhado as críticas às arbitragens por parte dos adversários?
S- Não pensamos muito nas críticas. A mim, pouco ou nada me interessa o que os outros dizem.
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R - O Benfica vai defrontar o Leixões na Taça de Portugal. É um bom sorteio, até porque só poderá haver dérbi com o Sporting na final?
S - Pensamos jogo a jogo. Primeiro temos o Leixões. Vamos preparar-nos bem. vai ser duro, mas temos a ambição de chegar à final, seja contra Sporting ou contra quem for.

R - É possível repetir 2014/2015 e vencer todas as provas nesta época?
S - A máxima é encarar todas as competições para ganhar, mas estamos tranquilos e fazemos as coisas passo a passo.

R- O que pensa deste novo formato da Taça CTT, com uma 'final four'?
S - É bom. É uma prova muito competitiva também, onde queremos estar na final e vencer. Esse novo formato é bom não só para nós, mas também para todas as outras equipas.
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R- Já teve vários treinadores ao longo da carreira. O que é que tem aprendido com o Rui Vitória desde que ele assumiu o papel de treinador do Benfica, há cerca de ano e meio?

S - Tentei sempre tirar sempre o melhor de cada treinador que tive ao longo da carreira. Com o Rui Vitória sinto-me muito bem, sempre muito cómodo. Ele facilita muito as coisas aos jogadores estou encantado por ter a oportunidade de ser treinado por ele. Tem-me feito muito bem, tanto a mim como a equipa, e por isso mesmo estamos encantados e sentimos que com ele todos os jogadores do plantel contam e todos são importantes.

R - Cervi chegou à pouco tempo ao futebol europeu mas a verdade é que tem mostrado um rendimento acima da média, Certamente já o conhecia de vê-lo representar o Rosário Central, mas ficou surpreendido com a forma como ele se afirmou tão rapidamente com a camisola do Benfica?
S- Sim, estou encantado pelo facto de ele se ter adaptado muito rapidamente ao clube. Os jogadores argentinos como eu ou o Lisandro Lopéz, também fomos tentando ajudá-lo sempre. Mas o mesmo se passou com os futebolistas brasileiros e como o restante grupo. Todos nós tratamos de explicar como funcionam as coisas o mais rapidamente possível e ajudar os reforços que vão chegando a adaptarem-se ao clube. No caso do Franco, a verdade é que ele se adaptou muito rápido e parece que já está no Benfica há uns três ou quatro anos. Estamos encantados com ele com o crescimento que ele tem demonstrado neste primeiros tempos.

R - Como conhecedor das qualidades do Carrillo, por ter sido adversário dele e, agora, colega, está a faltar para que ele consiga em definitivo, mostrar o seu máximo potencial?
S - Não tenho dúvidas do jogador que é o Carrillo. Para mim é um grande jogador. mas também temos de perceber que há muita concorrência dentro do grupo. Ele pode até jogar na minha posição, por exemplo. Gosto muito de ver os meus colegas, mas vou querer sempre jogar mais eu, seja 90, 70 ou 50 minutos. Mas às vezes não pode estar num, uma vez que temos o Carrillo temos o Zivkovic, o Cervi, o Rafa... E se nos relaxarmos, acaba por jogar outro. Temos jogadores muito bons no plantel há muita concorrência e, por um ou outro pormenor, a decisão do mister passa por jogarem uns mais vezes que outros.
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R - Quando saíram Renato Sanches e Gaitán, houve quem dissesse que a equipa iria perder muita qualidade mas tal não tem acontecido. Qual é o segredo?
S - Eram e são dois grandes jogadores, mas não se perdeu qualidade. Tendo o Pizzi no meio-campo, como agora, temos ainda mais qualidade. Porque o Renato e o Pizzi são jogadores diferentes. Um mais forte fisicamente, e outro mais forte tecnicamente. E a equipa manteve-se muito bem. Tivemos a entrada  de jogadores novos como Cervi e Rafa, temos o Guedes, que tanto pode jogar como segundo avançado ou nas alas; temos o Zivkovic... Temos muitas variantes, muitas soluções, grandes jogadores e estamos muito contentes com eles. Mantemos uma grande equipa e não sei se não será melhor ainda. Treinamo-nos e trabalhamos para ser melhores, independente dos jogadores.

R - Lindelof, Nélson Semedo ou Gonçalo Guedes têm sido muito apontados a saída para grandes clubes europeus. Acredita que já estão prontos para dar o salto?
S - São grande jogadores e estão a crescer muito nos dias. Mas nem damos importância a muitas das notícias, porque vivemos o nosso dia-a-dia. Estamos todos, tantos nós jogadores, como o Benfica, encantados por estarem connosco. Por isso, por mim espero é que fiquem por muito tempo, pois são grandes jogadores, mas claro que as grandes equipas de outros países estão de olho neles.
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R - Durante a recuperação de Jonas esteve sempre próximo dele. Como foi esse período? Ainda pode ser importante esta época?
S - Estive sempre próximo dele, como os outros jogadores. Demos-lhe sempre alentos e sabemos tudo o que fez para recuperar. De manhã, à tarde, sempre a trabalhar. Fico muito feliz por vê-lo de novo com a equipa. É dos melhores jogadores e não tenho dúvidas de que vamos vê-lo marcar tantos golos como nos tem habituado.
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R - O que sente quando é chamado e envergar a braçadeira de capitão no lugar de Luisão? 
S - É uma sensação única. A braçadeira é do Luisão. E cada vez que  me toca a mim usar a braçadeira que o Luisão tanto usa, é sempre um orgulho. Tento aproveitar tempo durante o qual posso usá-la e assumir esse papel de capitão. E cada vez que a uso no braço é um momento único. Como naquele primeiro encontro com o Besiktas. Num jogo da Liga dos Campeões, fui o primeiro entrar como capitão. Posso dizer que foi, sem dúvida, um dos momentos mais bonitos que vivi no Benfica.
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EMOCIONA-SE A VER A FOTO DA ÚLTIMA LESÃO NO JOELHO



Record desafiou Salvio a comentar fotografias com alguns dos momentos que marcaram a sua carreira até agora. O internacional argentino foi apanhado de surpresa e, se a maioria das imagens lhe trouxeram à memoria boas recordações. acabou por não esconder a emoção ao fixar-se no momento em que festeja a conquista do campeonato 2014/2015, depois de se ter lesionado (uma vez mais) com gravidade no joelho direito. Com o seu filho mais velho, Valentino, ao colo, e ao lado da sua esposa, Magali Aravena - tem nos braços a filha mais novo Chloé -, o argentino acabara de ajudar as águias a bater no Marítimo (2-1), a 23 de Maio do ano passado (2015). Pouco depois, estava de volta à mesa de operações e só regressaria à competição em Fevereiro deste ano (2016). O longo e doloroso processo de recuperação levou-o a um misto de emoções e o jogador confessa mesmo que, por momentos, "só queria mesmo sair do estádio e ir para casa".
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UMA VIDA EM FOTOS NA PRIMEIRA PESSOA 



Selecção: "Voltar é um grande objectivo. Tento sempre crescer como jogador. Hoje sinto-me novamente muito bem a nível futebolístico. Vou trabalhar para voltar."


Liga Europa: " Fiz um golo de fora da área e também foi um grande jogo. Lembro-me que o Cardozo fez um bonito golo de livre e são grandes recordações também na Liga Europa.


Aimar: "Desfrutei muito de jogar com o Aimar. Era um jogador incrível. Muito inteligente. E é uma pessoa incrível. Desfrutei muito dele, até nos treinos. Fazia cada coisa... Foi um dos melhores jogadores com que joguei"


Festejo: "Desfruto muito cada golo. Por vezes, face ao jogo que é e às circunstâncias, celebramos com um pouco mais de euforia, mas para mim todos são importantes. São dos momentos mais bonitos no futebol"


Lesão/Família: "A família é tudo (...). Aqui, fui campeão, mas tinha-me acontecido algo mau. Por momentos, só tinha era vontade de ir para casa e que todo o tempo passasse rápido.

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Celebração no Marquês: "Esta foto mostra a dimensão do Benfica. Quando cheguei cá vi as fotografias dos festejos anteriores, queria ganhar imediatamente o campeonato. E graças a Deus pude ganhar três vezes seguidas. Mas espero conseguir muitas mais, porque são momentos inesquecíveis. E o melhor de tudo é que também pude desfruta-lo com a família. Faço muito com o Valentino, que é o que mais entende agora, e também é louco com Benfica.

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R - Depois de ter sido operado pela segunda vez ao joelho direito, em Setembro de 2015, numa clínica em Roma, houve quem dissesse que o Salvio não voltaria a ser o mesmo jogador e que iria perder qualidades. Actualmente, recuperado na totalidade dessa lesão, o que lhe permitiu voltar a jogar com regularidade, o quem tem a dizer a essas mesmas pessoas que não acreditavam em si?
S – Bem, cada situação e cada golo que faço são para essas mesmas pessoas. Se não se não acreditaram em mim… Bem, não sei. Trabalhei muito para sempre acreditei em mim. Tenho tido sempre muita força de vontade e não é uma ou duas lesões mais graves que me vão roubar os meus sonhos. E os meus sonhos passam por triunfar no Benfica, por ser um grandíssimo jogador e, também, por crescer como pessoa no dia-a-dia. Aquelas pessoas que pensavam que eu não iria conseguir voltar a jogar ao mesmo nível ou ficar ainda melhor do que já estava… Tudo bem. Não se passa nada. Mas, volto a dizer, não são essas lesões que me vão roubar os sonhos que ainda tenho para cumprir.

(…)
R – Admitiu em declarações à imprensa portuguesa, recentemente, que esteve muito próximo de deixar o Benfica e assinar pelo mónaco durante o ultimo verão. Pode dizer-nos se a decisão de continuar a representar o Benfica foi sua?
S – Sim, a decisão foi minha. A minha cabeça estava totalmente focada aqui no Benfica e, então, pensei que caso saísse, não iria ser feliz. O meu coração está aqui, a minha família é feliz aqui e eu também sou. Por que motivo, então, iria deixar o Benfica? Não era o momento. É verdade que, a determinada altura, cheguei mesmo a pensar nessa hipótese, mas não era aquilo que sentia e foi por isso que tomei essa decisão final. 

R – O Salvio tinha contrato com o Benfica até 2017 e renovou, recentemente, por mais duas temporadas, ou seja, até 2018/2019. Pode prometer aos sócios e aos simpatizantes do clube que vai cumprir esse contrato até ao final? É esse o seu desejo?
S – Bem, no futebol é sempre um pouco complicado fazer algumas promessas, uma vez que, muitas vezes, não depende apenas dos jogadores, de mim. Claro que posso ter esse desejo de ficar aqui no Benfica, porque sou feliz aqui, e tenho esse desejo de ficar até 2019 e, depois de renovar contrato novamente. Mas, por vezes, isso é algo que não depende apenas dos jogadores. Posso dizer que gostaria de ficar mesmo muitos anos ao serviço do Benfica e, se acabasse a carreira aqui, seria espetacular. Feliz da Vida! 

Fonte: Jornal Record

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