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Benfica entra na nova época da mesma forma que terminou a anterior. Há hábitos que não se perdem.


Percebeu-se, logo nos instantes iniciais, que a pré-temporada tinha ficado nos vestiários, quando as duas equipas se lançaram num frenesim que chegou a parecer uma corrida ao ouro, com os garimpeiros habituais do ataque benfiquista, a descobrir as primeiras jazidas na baliza do Vitória.

Em pouco tempo, dois relâmpagos de técnica e perícia, bastaram para o Benfica se adiantar no marcador de uma forma um pouco imprevista. A dupla de ataque Jonas-Seferovic, municiada pelo alimentador de energia e de golos, Pizzi, parecia uma réplica futebolística de uma tempestade perfeita.

Toda a primeira parte foi uma sequência quase absurda de oportunidades de golo, com o Benfica a desaproveitar várias situações para tornar esta noite numa demonstração histórica de força, talento e qualidade individual e colectiva.

O Vitória dispôs, igualmente, de uma hipótese de golo que seria travada pela coragem de Bruno Varela que ofereceu assim o seu melhor pano a uma mancha imaculada. O jovem guarda-redes do Benfica revelou uma forma muito serena de estar na baliza e no jogo, apesar do golo sofrido, em cima do intervalo, num lance que resultou da insistência do avançado vitoriano Hélder Ferreira e finalmente do engodo do enleante extremo do Vitória, Raphinha.

Uma primeira parte que terminou com um resultado subitamente equilibrado, deixando menos nítidas as boas sensações que a equipa de Rui Vitória deixou espalhadas em momentos de repetida aflição na defesa vitoriana.

No segundo tempo, um Benfica mais controlador, a apostar nos erros na defesa do Vitória, aceitou submeter-se a um maior domínio do adversário, mas sempre com a orientação virada para a baliza defendida por Miguel Silva.

E mais uma vez, demonstrada a tremenda força atacante do Benfica, com o terceiro golo obtido por Jiménez, que assim voltou a marcar ao Vitória numa final, embora desta vez não se tenha mascarado. Um golo que o avançado mexicano juntou aos de Seferovic e Jonas, numa rara exibição de potência atacante que nenhuma outra equipa tem em Portugal.

Em síntese, uma exibição, por vezes, brilhante na primeira metade do desafio e controladora na segunda, o que bastou para carregar mais um troféu para o museu mais rico do desporto nacional.
Fonte: slbenfica.pt

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